Amsterdã :: Museu do Sexo

Não queria começar meus relatos sobre Amsterdã assim, já com o pé na porta, juro mesmo! Mas é que sou a louca da ordem cronológica e vou fazer o quê se essa foi a primeira atração que visitei em Amsterdã? Então vamos à visita!

Primeiro que foi quase sem querer: estávamos eu e minha irmã Luana andando, logo no dia em que chegamos na cidade (em maio de 2014), e nos deparamos com a fachada do museu. Como já estava na lista de lugares que iríamos visitar, aproveitamos a coincidência e entramos.

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Ao ver a fachada, achei que o espaço devia ser super pequeno, não parecia nem ter cara de museu. Mas conforme fui percorrendo as salas, percebi que é bem maior do que parece (ui!). E não é pouca coisa, não: é o museu mais antigo sobre sexo do mundo!

Outra ponto que chamou minha atenção foi a diversidade do museu. De um jeito até meio tosco (o que combina bastante com o tema), ele mistura o lado popular, vulgar e bem humorado do sexo com o lado artístico e histórico. Portanto, o visitante encontra tudo, tudo e t-u-d-o sobre sexo: esculturas de arte e de antiguidade, bonecos e objetos mais escrachados, brinquedos eróticos, vídeos, desenhos etc.

Veja abaixo algumas das obras excêntricas que encontramos por lá:

1 – Esculturas em bronze de posições sexuais

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2 – Bonecos caracterizados como prostitutas e frequentadores de bordéis (alguém ainda usa esse termo ou tá mesmo ultrapassado? rs)

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3 – Doces com formatos pornográficos

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4 – Momento Trem Fantasma: bonecos monstruosos, pelados e nada sexys dão uns sustos nos visitantes

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5 – Roupas íntimas de séculos passados

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6 – Cinto de castidade de ferro – ui!

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7 – Musas sensuais como a Marilyn Monroe (foto) e a Mata Hari (dançarina holandesa) têm suas estátuas no museu

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8 – Com o perdão do linguajar: há pênis por todos os lados, de todos os tamanhos, materiais e formatos. O da foto abaixo é de mármore, bem como esse binóculo com desenhos eróticos

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9 – O que dizer destes dois exemplares gigantescos abaixo? O bom é que ao longo da visita, o pessoal já se acostuma a ver os ditos cujos e nem liga de sentar num deles

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10 – Pinturas, gravuras e fotografias sensuais têm bastante espaço no museu. Há ambientes totalmente dedicados a essas obras e várias salas de transição que aproveitam as paredes para expor mais imagens

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11 – Não é de hoje que os calendários com fotos eróticas fazem sucesso. No museu, há exemplares de várias épocas

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12 – Não é só de pênis que se faz um bom museu do sexo, não é mesmo? As bundinhas também têm seu lugar de destaque – como essa escultura de mármore 

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13 – O bacana do museu é que tem bastante coisa interativa. No caso da maquininha aí da foto abaixo, é só empurrar a alavanca que as camisinhas inflam

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14 – A escultura mais nobre de todas talvez seja essa: um pênis de cristal, com direito a correntinha de ouro e tudo!

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15 – Perto da saída, ainda levamos desaforo para casa. Essa bundinha com dois olhos (oi?) solta pum e encerra a sessão de sustos nonsenses do museu.

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Para terminar a noite temática de sexo, ainda topamos com umas camisinhas cheias de trocadilhos em uma loja de suvenires. Para quem tem no imaginário Amsterdã como uma cidade libertária e sexual, esse passeio não pode ficar de fora!

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Vai lá!
Sex Museum
Damrak 18
Entrada paga
www.sexmuseumamsterdam.nl

Luana na Europa :: A viagem de 15 anos da minha irmã 

Depois de ter feito uma retrospectiva das viagens que fiz com a minha mãe aqui no blog, me animei para homenagear a outra aniversariante do mês e, de quebra, minha segunda maior companheira de viagens: a Luana Kaiser, minha irmã por parte de pai. E isso só foi possível porque ela me escolheu como a acompanhante oficial de sua viagem de 15 anos pela Europa! \o/

Quem é a Luana?
Vou deixar que ela mesmo se apresente:

Luana além de tudo é a menina com a auto estima mais elevada que eu conheço, sem nem chegar perto de ser arrogante (#comofas?). Faz palhaçada de moleque, mas tem fôlego para engatar papos cabeça que vocês nem imaginam. E fez os melhores vídeos de dubsmash porque também tem um talento nato para teatro.

A viagem
Experimentamos muffin de cannabis sativa juntas em Amsterdã, quase caímos numa cilada de um taxista do mal que nos fez perder o trem em Liverpool, choramos que nem criança no estúdio do Harry Potter e no museu dos Beatles, fomos barradas no metrô de Paris e… Não vou contar tudo de uma vez, porque vou fazer uma série de posts sobre a nossa odisséia na Europa!

Quando ela me chamou pra ir junto, a ideia era ir para Paris e Amsterdã e eu fiquei de queixo caído com a escolha. Sei lá, não são lugares lá muito comuns para adolescentes baterem o pé que querem conhecer, né? Bom, pelo menos eu, nos meus 15 anos, não tava nem aí para Disney, muito menos para Paris. Talvez seja só uma questão de geração mesmo né?

Quando fui para a Europa a primeira vez, curiosamente, pensei muito na Luana enquanto estava em Londres. A loja da M&M’s coloridona, a London Eye e as feirinhas de Notting Hill e Camden Town foram alguns dos lugares que eu pensava: um dia ela tem que ver isso! Daí que enfiei Londres no roteiro, ela topou e fechamos essas três cidades.

Viajamos em maio de 2014 por duas semanas, sendo que ficamos quatro noites em Amsterdã, seis em Londres e seis em Paris. Os detalhes eu conto aos poucos aqui no blog, mas foi um marco. Além de ser nossa primeira viagem só nós duas, a primeira vez dela na Europa, minha primeira vez como “adulta-responsável-por-um-menor”, foi também o maior tempo que já convivemos juntas – afinal, ela mora no Rio e eu em São Paulo.

  
Daí que pudemos nos conhecer de verdade. Sempre nos demos bem, mas descobri que a menininha-que-gosta-de-rosa já era coisa do passado. A Luana é safa em todos os sentidos: comunicativa, simpática e bem humorada, se virou super bem nas terras gringas. Ela falava com garçons, estudava o mapa dos metrôs comigo e topava tudo quanto era passeio.

E pra piorar minha reputação de irmã mais velha, meu lado do quarto era uma zona de sacolas e roupas empilhadas aleatoriamente, enquanto o dela era um primor: todo dia ela dobrava as roupinhas e organizava tudo na mala.


Além da amizade que se fortaleceu, para mim foi como voltar no tempo. Viajei mais leve, vi os lugares com o olhar de adolescente – que aliás, é o melhor jeito de ver as coisas né? Como se fosse a primeira vez,  com gostinho de descoberta. Viajar é sempre isso de descobrir, mas ter ao seu lado uma companhia com esse espírito livre muda a experiência!

Acompanhem os posts da nossa viagem! E lembrem-se: Luana jamais decepciona.

Que venham muitas outras aventuras pela frente! Obrigada Lu! ❤

Obs: Obrigada também ao meu pai que nos proporcionou essa empreitada 🙂