Hospedagem em Cuba

Como já expliquei no post Preparativos de Cuba, fechamos uma parte da viagem com uma agência e no pacote já estava incluso cinco dias de hospedagem em Havana – três noites no início do roteiro e duas no final. De resto, não havíamos fechado nada e fomos encontrando lugar para ficar na hora do “vamo vê”.

Uma coisa que decidimos era ficar em pelo menos uma casa particular, que nada mais são do que casas em que vivem cubanos que cobram para hospedar turistas (para buscar uma casa, entre no site: www.casaparticularcuba.org). Começou como uma atividade ilegal, para ganhar uma grana extra, mas depois a prática foi autorizada pelo governo. É o melhor jeito de conhecer de perto a cultura do país, pois participamos do dia-a-dia de uma família. E ainda por cima é mais barato.

Resolvi separar por cada tipo de hospedagem aí embaixo para contar um pouquinho como foi a experiência em cada um deles:

Hotel Occidental Miramar em Havana

Piscina do hotel Occidental Miramar, em Havana. Foto: Débora Costa e Silva

Piscina do hotel Occidental Miramar, em Havana. Foto: Débora Costa e Silva

É um hotel 4 estrelas amplo e requintado. Tem uma piscina enorme, barzinho com área interna e externa (onde os gringos fumavam charuto), recepção espaçosa e um salão para as refeições. O quarto segue o padrão, bem amplo com direito a um sofá com mesinha.

Daniel no quarto do Occidental Miramar. Foto: Débora Costa e Silva

Daniel no quarto do Occidental Miramar. Foto: Débora Costa e Silva

Só a localização que não é muito privilegiada, mas já sabíamos disso. Fica no bairro Miramar, tomado por casarões e mansões, que antes do regime eram habitados por cubanos mais endinheirados. Depois da revolução, muitas das propriedades passaram a abrigar embaixadas. Os hotéis mais luxuosos também se instalaram por ali. O bairro conta com alguns teatros, como o Miramar e o Karl Marx, e é bem agradável de passear.

Grupo de salsa se apresentando no bar do hotel - bem

Grupo de salsa se apresentando no bar do hotel – bem “pra gringo ver”. Foto: Débora Costa e Silva

A região fica mais afastada do centro histórico de Havana, mas não fica exatamente longe. Para ir a pé sim, mas de táxi dava uns 10 minutos e até que ficava baratinho. E saíam ônibus do hotel diariamente levando os hóspedes para o centro, então dava para se virar bem.

Na segunda vez que nos hospedamos, já perto de ir embora para o Brasil, foi que deu para sentir de verdade a diferença entre o hotel e todos os lugares que ficamos. É um outro mundo: ficamos à parte de tudo o que estava acontecendo, sem contato com o povo, parece que protegidos por uma bolha mesmo. Mas a experiência foi interessante para entender que esse lado de Cuba também existe.

Mais informações: http://www.occidentalhotelscuba.com/Miramar/ENG/home.html

Casa Particular da Yaqueline, em Trinidad

Saímos de Havana de manhã para chegar em Trinidad pela tarde. A viagem foi feita de ônibus e a impressão é de que seria bem pior, mas o veículo estava em bom estado, tudo novo e muito confortável, exceto pelo ar condicionado. Estava ultra gelado e com certeza foi aí que me ferrei e fiquei gripada – mas isso é outra história.

Chegando em Trinidad, descemos em uma pracinha onde havia vários caras em bicitáxis oferecendo hospedagem. Falamos com um deles para saber sobre o preço das hospedagens, que logo nos levou até uma casa particular. Era a casa da Yaqueline, mas quem nos recebeu foi sua mãe, Sonia, uma senhora de 80 anos super fofa.

Jardim da casa da Yaque em Trinidad. Foto: Débora Costa e Silva

Jardim da casa da Yaque em Trinidad. Foto: Débora Costa e Silva

Elas moravam em uma casa colonial de pé direito alto e azulejos coloridos no chão. Havia um jardim ao fundo, onde ao lado ficava uma edícula, que seria o nosso quarto. Havia uma cama de casal e uma de solteiro, ventilador e um banheiro só para nós. Tudo muito arrumadinho e aconchegante.

Nosso quarto na casa da Yaque. Foto: Débora Costa e Silva

Nosso quarto na casa da Yaque. Foto: Débora Costa e Silva

No valor estava incluso café da manhã, mas achamos que seria de bom tom almoçarmos ou jantarmos pelo menos um dia com elas. Acho que fizemos os dois, um em cada dia, e foi maravilhoso. Yaqueline cozinhava muito bem, sempre havia salada, arroz, batata ou banana frita, camarão para mim e ovos para o Daniel. Essas refeições pagávamos à parte, mas com gosto, como forma de dar uma “força” e também participar de um momento família.

Na casa da Yaque e da Sonia participamos de uma conversa deliciosa sobre o Brasil e suas novelas (elas e as vizinhas eram super fãs) e assistimos “A Favorita” na versão cubana, dublada em espanhol. Era engraçado, muita gente nas ruas vinha nos perguntar o que acontecia na novela, buscando um spoiler.

Como já contei no post das doenças em viagens, a Yaque super cuidou de mim enquanto estive gripada: me dava uma colher com mel e limão toda manhã. Um de seus bordões, que adotamos para sempre, é o “Ay mi vida”, que ela falava quando nos abraçava carinhosamente – ou quando se lamentava de alguma coisa.

Sala de estar da casa da Yaqueline em Trinidad. Foto: Débora Costa e Silva

Sala de estar da casa da Yaqueline em Trinidad. Foto: Débora Costa e Silva

Dona Sonia também nos encantou. Ela ficou toda emocionada quando dissemos que íamos para Santiago, cidade onde está a igreja da padroeira de Cuba, a Virgen de la Caridad. Apesar de ser uma católica fervorosa, ela nunca tinha ido para lá. Esse foi um dos sustos: como não? Mas é isso mesmo: em Cuba, com dinheiro contado, como faz para viajar? É para poucos mesmo. Por isso foi tão especial quando mandamos fotos da igreja para ela através da Luiza e do Pedro <3.

Casa Particular da Sandra e do Paco, em Santiago de Cuba

A própria Yaqueline nos indicou uma casa para ficarmos em Santiago. Eles funcionam quase como uma rede: não se conhecem, mas se indicam um para o outro. Ela nos deu o cartão do casal Sandra e Paco e combinou com eles por telefone de nos buscarem na rodoviária. Doze horas de viagem depois, já havia um taxista nos aguardando com um papelzinho na mão escrito “Devorah e Daniel” – alguns cubanos brincavam que meu nome era Devorah (!), deve ser mais comum rs.

Guardei o papel pra lembrar do meu codinome cubano :P

Guardei o papel pra lembrar do meu codinome cubano 😛

A casa deles foi outro choque de realidade: havia televisão com tela de plasma, aparelho de DVD, ar condicionado e… computador! A morada era simples, mas quando nos deparamos com esse aparato tecnológico ficamos boquiabertos. Como? “Temos uma filha que mora em Miami”, disseram. Claro, como no?

Nosso quarto também ficava nos fundos, à parte da casa, com ar condicionado, banheiro privativo e duas camas. Ao lado, fica o quintal onde eles montavam nosso café da manhã cheio de frutas e mimos. Sandra também era uma senhora cozinheira. E a localização da casa é ótima, a pé chegávamos rapidamente à praça central.

Café da manhã caprichado na casa da Sandra e do Paco em Santiago de Cuba. Foto: Débora Costa e Silva

Café da manhã caprichado na casa da Sandra e do Paco em Santiago de Cuba. Foto: Débora Costa e Silva

Não ficamos tão próximos da família deles quanto a da Yaque. Acho que eles eram até mais profissionais e devem estar mais acostumados a receber turistas, por isso mantêm uma relação mais distante com seus hóspedes. Eu e o Daniel até puxávamos papo, mas não vingou tanto quanto na casa de Trinidad. Mas adoramos a estadia e eles foram ótimos com a gente, nos ajudando com tudo, desde levar e buscar na rodoviária até com dicas de passeio.

Eu e o Daniel com Paco (com medo de abraçar), Sandra e um de seus filhos

Eu e o Daniel com Paco (com medo de abraçar), Sandra e um de seus filhos

Pousada em Varadero

Saímos de Santiago e viramos a noite no ônibus a caminho de Varadero. Chegamos de dia, sol a pino e mochilão nas costas. Não tínhamos indicação de ninguém nem a menor ideia de onde nos hospedar.

Varadero é a Cuba “para gringo ver”, foi moldada para turistas mais endinheirados. A orla é tomada por hotéis e resorts e quase não há casas particulares – pelo menos não oficialmente. O jeito era arrumar um hotel baratinho e saímos de porta em porta perguntando os preços.

Hotel Pullman em Varadero tem essa aparência de castelinho (e nosso quarto era nessa varanda do segundo andar). Foto: Trip Advisor

Hotel Pullman em Varadero tem essa aparência de castelinho (e nosso quarto era nessa varanda do segundo andar). Foto: Trip Advisor

Quanto mais à direita caminhávamos, mais os valores subiam. Eu já estava bem cansada, querendo voltar para o primeiro hotel, quando o Daniel avistou uma pousadinha do lado de lá da rodovia (ou seja, que não era pé na areia, portanto podia ser mais barata) e foi lá mesmo que ficamos: Hotel Pullman.

Varanda do nosso quarto na pousada de Varadero. Foto: Débora Costa e Silva

Varanda do nosso quarto na pousada de Varadero. Foto: Débora Costa e Silva

Era meio que um sobrado adaptado, com diversos quartos, uma sala onde serviam o café da manhã e um jardim bem charmosinho. Lá havia também um bar, que de tarde já estava produzindo mojitos e foi praticamente nossa base durante a estada em Varadero.

Vista da varanda da pousada. Dava pra ver o mar, mesmo atrás de toda essa fiação. Foto: Débora Costa e Silva

Vista da varanda da pousada. Dava pra ver o mar, mesmo atrás de toda essa fiação. Foto: Débora Costa e Silva

Mais informações: Hotel Pullman no Trip Advisor. Os usuários dão uma destruída no hotel, mas verdade seja dita: pelo preço que era, não dava para exigir também grande coisa. Em 2010 estava mesmo bem caído, a construção estava mal conservada e tal. Mas na medida do possível era limpo, deu para dormir numa boa e tomar um bom café da manhã. Além do preço, a vantagem é que ficava bem perto da orla, dos restaurantes e da feirinha de artesanato.

Links na bagagem :: leituras da semana #2

Essa semana tem mais Cuba e Nova York, mas tem também curiosidades sobre as cores, dicas úteis para viajantes sobre sites de hospedagem e amenities de hotéis e imagens de satélite pelo mundo.

O significado das cores ao redor do mundo – Follow the Colours

Foto: Shutterstock, via Follow the Colours

Foto: Shutterstock, via Follow the Colours

O FTC, meu blog do coração, vem fazendo um especial muito bacana com curiosidades sobre cada uma das cores, o Gotas de Cor. Mas o post da vez é bem para quem gosta de viajar: a Carol, autora do site, mostra o significado de cada cor para diferentes países e culturas. Quem diria que o branco é cor de luto em alguns lugares? E o amarelo, que pode representar inveja, você sabia? O mais legal é que as imagens que ilustram o post são lindas de morrer.

Entrevista: Luiza Voll – IdeaFixa

Foto: Luiza Voll, via IdeaFixa

Foto: Luiza Voll, via IdeaFixa

A Luiza é uma das criadoras do Instamission, junto com a Dani Arrais, do Don’t Touch My Moleskine. Tem muita coisa por aí na rede sobre o lado empreendedor da dupla, mas dessa vez fizeram uma entrevista diferente com a Luiza: sobre viagens. E entre as várias coisas bacanas e inspiradoras que ela conta, a mais bonita é a história de um cubano que ela e o namorado conheceram na viagem pela ilha. Acabaram ficando na sua casa e criaram uma relação forte com ele e sua família. Coisa linda!

Obs: Quando a Luiza foi viajar, o Micky, nosso amigo em comum, nos apresentou (eu e o Daniel) pra trocarmos dicas com o casal. E no final eles nos fizeram um lindo favor: levaram para a Yaqueline e a Sonia, que nos hospedaram em Trinidad, fotos da Igreja Virgen de la Caridad, que elas não conheciam pessoalmente. Valeu Luiza e Pedro ❤

Como avaliar as opiniões do TripAdvisor e outros sites de review? – Sundaycooks

Foto do Hotel B, em Lima, via Sundaycooks

Foto do Hotel B, em Lima, via Sundaycooks

Quer pesquisar mais sobre um hotel ou atração turística e fica perdido no meio de tantos comentários de usuários? Então dê uma olhada nesse guia que o Fred Marvilla fez para ajudar a achar a informação que você procura, por onde começar e saber o que vale ou não a pena dar importância.

Fotos da Times Square feitas por um bartender nos anos 70 – Daily Mail

Foto: Sheldon Nadelman, via Daily Mail

Foto: Sheldon Nadelman, via Daily Mail

Semana passada já tinha me encantado com um ensaio parecido feito na mesma época e na mesma cidade, só que no Harlem. Agora olhe essas fotos e imagine o tanto de glamour que tinha a Times Square naquela época. Quase zero perto de hoje né? O mais bacana é que os registros foram feitos por um cara que trabalha em um bar por ali, o Terminal. Sheldon Nadelman, o fotógrafo-bartender, tem hoje 80 anos. As fotos feitas entre 1973 a 1982 retratam em sua maioria prostitutas e moradores de rua.

Timelapse com imagens de satélite de vários lugares do mundo

Print da página do World Time

Print da página do World Time

O site world.time.com/timelapse mostra a evolução de diversas regiões e cidades do planeta em vídeos no esquema timelapse. Gravadas no início da década de 80 até hoje, as imagens mais impactantes são as já destacadas na página, como Dubai e a Floresta Amazônica. Mas você pode ficar brincando de ver a sua cidade ou qualquer outro lugar clicando em “Explore the World” – dá para sentir mais o impacto quando é uma região menos urbana. Coloquei El Calafate e teve mais movimento que São Paulo ou Nova York. Mas é bem legal! Via Raphael Prado.

As coisas que você pode (e as que não pode) “surrupiar” de um quarto de hotel – Blog Achados

Foto via blog Achados

Foto via blog Achados

A Adriana Setti vira e mexe posta umas reflexões que eu adoro no seu blog da Viagem e Turismo. Dessa vez, o texto é mais uma utilidade pública. Afinal, o que é mesmo permitido levar de um hotel? Uma aula de bom senso às vezes é necessária para ninguém pagar mico tipo o Ross naquele episódio de Friends. Recordar é viver (veja inteiro, vale a pena!):

Preparativos para Cuba

Mapa antigo de Cuba, exposto em um forte de Havana. Foto: Débora Costa e Silva

Mapa antigo de Cuba, exposto em um forte de Havana. Foto: Débora Costa e Silva

Por não ser um destino muito convencional, Cuba pode parecer um lugar meio difícil de fazer o planejamento, mas não é. Existem agências especializadas e alguns macetes para reservar hospedagem. Vou compartilhar aqui como montei minha viagem, lembrando que fui em 2010 – já faz um tempinho.

Melhor época

Cuba fica no Caribe, ou seja, na rota dos furacões. Os meses que não são recomendáveis para ir para essa região são julho, agosto, setembro e outubro (às vezes pode chegar a novembro). É raro acontecer, mas é bom evitar, né? Eu fui no meio do mês de novembro e peguei tempo bom, todos os dias de sol, mas não estava um calor insuportável também. Escolheu o mês errado ou está inseguro? Leia mais sobre os furacões no Caribe aqui.

Companhia

Eu, Daniel e nossas papetes (quase) centralizadas no salão do Museu de la Revolución. Foto: Débora Costa e Silva

Eu, Daniel e nossas papetes (quase) centralizadas no Museu de la Revolución. Foto: Débora Costa e Silva

A ideia era ir sozinha, mas ainda bem que não fui. Deu certo do meu amigo Daniel ir junto e foi ótimo por mil motivos – me sentir mais segura por lá é um deles, mas o principal é que ele me animava muito para fazer as coisas diferentes. Ele é meu amigo da faculdade de Jornalismo, mas é multi-uso: fala 7 línguas, fez Gastronomia e Antropologia, escreveu e atuou em peças de teatro e é dos amigos mais ponta firme que eu conheço (sorry Dani, seu currículo de vida é muito extenso, não cabe aqui haha). Ah sim, foi ele que me deu a dica de comprar papetes, que eu estreei nesta viagem e não larguei mais <3.

Duração

Meu sonho era ficar um mês rodando o país, mas o dinheiro não ia dar – e há males que vem para o bem, porque acho que seria tempo demais. Fechamos em duas semanas e foi ótimo, deu pra conhecer bastante coisa diferente. Mas acho que depende do que você quer da sua viagem – acho que 10 dias em Cuba é o ideal para conhecer Havana e pelo menos outras duas cidades e numa boa, sem correria.

Moeda

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Nota de 3 pesos cubanos (Flickr: James Malone / Creative Commons)

Cuba tem duas moedas: o peso cubano, utilizado apenas por locais, e o CUC (Peso Cubano Convertível), que é utilizado pelos turistas. Recomendaram que a gente levasse dinheiro em Euro para trocar pela moeda local. O dólar até era aceito, mas no câmbio eles descontavam uma taxa que desvalorizava a moeda graças a medidas protecionistas criadas pelo estado para evitar a circulação do dólar. Agora que as relações entre os EUA e Cuba melhoraram, talvez isso esteja perto de acabar, mas por ora, melhor levar Euro.

Agência

A primeira coisa que fiz foi procurar uma agência especializada em Cuba para ver qual era o esquema. À princípio não era bem o que eu queria, mas eu não sabia direito por onde começar e minha mãe, dona Ivani, que monta viagens no trabalho dela há 25 anos e tem as manhas, insistiu: comece com uma agência.

Na verdade queria fazer uma coisa super independente, tinha um preconceito com agências, achava que as viagens eram sempre iguais, mas não é bem assim né? Agências podem facilitar muito, conseguir bons descontos e oferecer a possibilidade de personalizar sua viagem – e foi o que fizemos e foi ótimo.

Começamos a negociar com a Sanchat Tour e a agente era uma cubana que vivia aqui, então ela dava dicas bem úteis sobre como as coisas funcionam por lá. Fechamos com a agência o seguinte:

  • Passagens de ida e volta com a Copa Airlines, com conexão no Panamá
  • Translado para o aeroporto em Havana, na ida e na volta
  • Hospedagem de cinco noites em um hotel em Havana (era a condição para fechar o aéreo). Dividimos em três noites na ida e duas noites na volta (ideia da dona Ivani)
  • Seguro viagem

À parte do pacote, também providenciamos:

  • Visto para Cuba (na época era R$ 50) – a agência fazia, mas cobrava à parte
  • Taxa de embarque no Brasil e em Cuba
  • Vacina de febre amarela – não é exigido em Cuba, mas no Panamá
Céu durante o voo de Cuba de volta para o Panamá. Foto: Débora Costa e Silva

Céu durante o voo de Cuba de volta para o Panamá. Foto: Débora Costa e Silva

Resultado

O único problema que tivemos foi com o transfer da volta, que não apareceu no hotel no horário combinado e tivemos que gastar com táxi na última hora.

De resto, o esquema de fechar a maior parte dos serviços com uma agência foi perfeito, nos facilitou muito. Foi ótimo ter garantido a hospedagem antes de sair do Brasil para os primeiros dias, nos deu mais segurança e conforto.

E conseguimos também deixar o resto da viagem mais livre e ir fechando o roteiro e a hospedagem conforme a gente decidia o que ia fazer – isso também deu certo (contarei mais sobre hospedagem em Cuba em outro post).