Links na bagagem :: Leituras da semana #14

Dei um tempinho de links para isso aqui não virar só um blog com minhas leituras favoritas – com a falta de tempo, é fácil fácil isso acontecer. Mas olha, esses dias têm rendido muita coisa bacana, nem sei se vai caber tudo aqui! 😮

Então, excepcionalmente em uma terça-feira, seguem os links das últimas semanas!

Caçador de Aurora Boreal diz perder noção de espaço e tempo com luzes no céu – Vidaria

marcobrotto

Já falei do Vidaria, projeto da Gabriela Gasparin, por aqui. O blog que virou livro reúne textos e entrevistas feitos pela jornalista com pessoas de diferentes mundos, todas respondendo qual é o sentido da vida. Dessa vez, ela conta a história do Marco Brotto, que já fez 15 expedições para o Ártico em busca da Aurora Boreal e já passou por lugares como Noruega , Alasca, Rússia , Islândia , Finlândia e vários outros. Lendo o texto só dá ainda mais vontade de viajar, ver o fenômeno e sentir todas essas sensações que o Marco conta para a Gabi. A foto acima é dele, inclusive 😉

Kama Seatra: What’s Your Sky-High Slumber Style? – The Huffington Post

kamaseatra

Quão sensacional a ideia de fazer um “kamasutra” de posições… para dormir em um avião? Hahaha eu adorei e me vi em várias delas – afinal, cada hora tentamos de um jeito né? Essa posição aí de cima, que escolhi para ilustrar o post, pra mim não funciona muito para dormir, mas ajuda a alongar as costas. E a sua preferida, qual é? Entra lá e relembre esse momento tãããão agradável das viagens 😦 Dá até uma deprê né? Então vamos de link extra: Dicas para (tentar) dormir melhor durante os voos.

Café temático inspirado em Breaking Bad é inaugurado em Istambul – Follow the Colours

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Quero minha passagem para Istambul agora! Outra ideia incrível e realizada de forma super caprichosa. O ambiente é todo inspirado no laboratório de metanfetamina retratado na série, os funcionários usam as roupas que o Walter White e o Jesse usavam na fabricação da substância, há tabela periódica nas paredes e o melhor: eles fazem o cristal azul, só que de açúcar e decora alguns cupcakes vendidos por lá! ❤

Estudo prova que passar pelo menos quatro dias na natureza sem tecnologias aumenta a criatividade em até 50% – Jardim Saúde

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Esse link eu até já compartilhei na página do Papetes no Facebook, indicação da Gabi Gasparin (ela de novo! rs). Smartphone, iPad, Netflix, é tanta coisa que está presente no nosso cotidiano que fica difícil largar em uma viagem. Só que vale a tentativa, agora tem até estudo para comprovar o benefício que se desligar da tecnologia faz com o nosso cérebro e nosso corpo. Sempre lembro daquelas vinhetas da MTV: Desligue a TV e vá ler um livro. Meio por aí 😉

A história das etiquetas de bagagens dos hotéis de São Paulo – SP Antiga

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Para quem curte São Paulo e história, esse site é um prato cheio. O autor Douglas Nascimento é pesquisador e publica um monte de fotos antigas e as origens de bairros, ruas, monumentos, enfim, tudo tudo tudo o que é da historia da cidade. Nesse post, ele compartilha com os leitores seu acervo coleção de etiquetas de bagagem de hotéis de São Paulo. Você sabia que existia isso? Esses adesivos eram super descolados, pois eram uma forma de decorar as malas e registrar por onde passou. É uma viagem no tempo que também revela um pouco da arquitetura dos hotéis da cidade.

Dicas para evitar ser roubado na Europa (principalmente em Barcelona) – Achados

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A Adriana Setti deu umas dicas super práticas para escapar das mãos bobas dos assaltantes na Europa. A gente fica mais tranquilo quando viaja para países europeu, é fato, mas não dá também para relaxar 100% e achar que em lugares movimentados sua bolsa não corre perigo. É bom estar sempre alerta 😉

How To Pronounce The Names of 24 Famous Places You‘ve Mispronounced Your Entire Life – Demilked

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Que tal um pouquinho de aula de pronúncia? Eu to voltando a estudar línguas e to nessa função e achei que esse post veio bem a calhar – ainda mais quando se trata de nomes tipo esse da foto. Mesmo aqueles que você acha que sabe falar, vale dar uma checada, um detalhe ou outro às vezes fazem toda a diferença.

7 dicas para viajar depois dos 60 (ou levar os mais velhos para viajar) – Viaje na Viagem

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Depois do post da Lud sobre hostels que não aceitam pessoas acima de 45 anos (!!!), esse texto recheado de boas dicas da Mariana Amaral, do site do Ricardo Freire, caiu como uma luva. Ela lista cuidados básicos, como a escolha da hospedagem e uma programação mais leve, para quem já está na tal terceira idade – ou para quem planeja viajar com eles. Fica a dica 😉

 

Hospedagem :: Onde ficar em Amsterdã, Londres e Paris

Assim que combinamos que eu ia acompanhar minha irmã pela Europa, meus pais já agilizaram as passagens e começaram a negociar a hospedagem com uma agência de turismo, a Go Viagens Personalizadas.

Eu já tinha levantado com amigos alguns nomes de hostels, mas os preços que a agência descolou para ficar em hotéis tipo 3 estrelas estavam bem bons, não tinha uma diferença significativa entre as duas opções. Por segurança e conforto, meu pai achou melhor que ficássemos em hotéis e assim foi. Minha mãe pesquisou as melhores regiões e a agência foi atrás de hospedagens em cada uma dessas áreas.

Segue abaixo um breve relato de cada um deles – lembrando que fiquei hospedada em maio de 2014 e justamente por isso não colocarei os preços, pois já estão desatualizados 😉

AMSTERDÃ :: Cordial

Quarto do Hotel Cordial, em Amsterdã

Quarto do Hotel Cordial, em Amsterdã. Foto: Divulgação

Tínhamos reservado o hotel Rembrandt, mas pouco tempo antes da viagem rolar a agência nos informou que ele estaria em reforma. Trocamos por este, que de forma geral atendeu bem nossas necessidades.

Localização: Nota mil! Fica na Rua Rokin, entre duas grandes praças, a Dam Square e a Rembrandtplein, e basicamente estávamos perto de tudo, mas sem estar no meio da muvuca do centrinho mais turístico. A própria rua do hotel fazia parte da rota do tram (bondinho elétrico da cidade). O único inconveniente é que na época em que fomos a via estava em obras e dependendo do horário, o barulho era bem incômodo.

Quarto: Era meio pequeno, mas era bem confortável, o banheiro era limpinho e é isso que vale. Uma das facilidades era o elevador, mas nos surpreendemos aos chegar no nosso andar e ter que passar por alguns degraus até o nosso quarto. Fica a dica: se estiver com malas pesadas, verifique se o hotel possui elevador. Deixamos de lado várias opções por não oferecerem essa facilidade.

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Rua Rokin estava parcialmente em obras em maio de 2014, mas já estava aberta para a passagem do tram. Foto: Débora Costa e Silva

Café da manhã: Era bem honesto e comeríamos lá todos os dias, não fosse o fato de que tínhamos que pagar à parte. Acabamos indo só no primeiro dia e depois exploramos outros cafés pela cidade para dar uma variada.

Serviços gerais: De maneira geral, o wifi funcionou bem durante a nossa estadia. Só dava para ver a diferença quando conectávamos no lobby – ali a conexão era bem mais rápida. Quanto ao atendimento, todos foram atenciosos com a gente, nos ajudaram com tudo o que precisamos. Outro serviço que nos foi útil foi a máquina que vendia bebidas e salgadinhos no lobby – nos salvou de alguns momentos de fome no meio da noite 🙂

LONDRES :: Tune Paddington

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Fachada do Hotel Tune Paddington, em Londres. Foto: Divulgação

Localização: Como quase todo lugar em Londres tem metrô próximo, acho que qualquer hotel que ficássemos teríamos uma boa localização. Neste caso ficamos bem próximas de várias atrações e foi ótimo, mas no começo sofremos um pouquinho.

Saindo do Aeroporto de Heathrow, pegamos um trem direto para a estação Paddington, onde iríamos descer já. Isso foi lindo, mas andar com as malas até o hotel não foi tão tranquilo assim. O que no mapa parecia ser bem próximo, na verdade rendeu uma caminhadinha considerável: eram dois longos quarteirões – que pareciam ser seis.

Achamos que esse seria nosso caminho diário, até que na volta de um passeio resolvemos testar outra estação que parecia estar a mesma distância, só que para o lado oposto. Foi a melhor decisão da viagem: descobrimos que a estação Edgware Road era bem mais próxima do que a Paddington, só a dois quarteirões (do tamanho de dois mesmo rs).

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Barzinho do hotel Tune Paddington vendia bebidas e lanches. Foto: Divulgação

Quarto: Confortável, limpo e compacto, ou seja, perfeito para duas pessoas. E dessa vez nada de barulho!

Café da Manhã: Não servia café, mas tinha um bar que vendia bebidas e salgadinhos. Meio caro, mas em uma emergência salvava.

Serviços gerais: O wifi era nota dez, funcionou no quarto e no lobby numa boa. Ele tem o estilo de um hostel na decoração mais arrojada e colorida.

PARIS :: Verlain

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Variedade de pães, queijos e geleias no café da manhã do Verlain. Foto: Débora Costa e Silva

Localização: O hotel fica a menos de um quarteirão da estação de metrô Rue Saint-Maur, próximo também do Cemitério Père Lachaise. A localização foi tão boa que em dias de chuva, passávamos bastante tempo no bairro, conhecendo as lojinhas e restaurantes e amamos. Aliás, por conta da chuva também é que valorizamos ainda mais o fato de o hotel estar tão próximo do metrô.

Quarto: Assim como os outros, era confortável e limpinho, mas com um plus: uma pequena sacada que dava todo charme ao ambiente. A vista não era da torre Eiffel, mas víamos outros prédios igualmente fofos em frente.

Café da Manhã: O melhor da viagem – e o melhor dentre muitas outras viagens também. Variedade de pães  e queijos (todos deliciosos), geleias mil e até Nutella em sachê, senhoras e senhores! O suco de laranja também era muito bom – algo que sempre tenho dificuldade para encontrar fora do Brasil. Enfim, basicamente a estadia valeu por conta das nossas manhãs.

Serviços gerais: O wifi não funcionava bem no quarto – tanto que minha irmã e eu vira e mexe ficávamos no lobby terminando de mandar fotos e teclando antes de subir para o quarto, na zona quase offline do hotel. A maioria dos funcionários foi bem simpática também, mesmo quando não nos entedíamos por conta do idioma.

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Vista da varandinha do quarto do hotel de Paris – com direito a arco-íris após a chuva. Foto: Débora Costa e Silva