A pesquisa que fiz de lugares para ir em Nova York não foi pequena, mas justamente por ler tanto acabei ficando perdida em meio a tantas docerias, hamburguerias, casas de jazz, lojinhas, galerias etc. Não sabia por onde começar e para sair a noite as opções eram infindáveis, mas tive dificuldade para achar nas recomendações de guias e blogs algo que tivesse a ver com o que eu queria encontrar: uma casa que tocasse bons sons ao vivo de soul e R&B. Então deixei pra descobrir algum lugar por lá mesmo e rolou:
Balada de soul e R&B
Depois do Stomp, conheci um dos músicos do show, o Marivaldo, que é baiano. Fui com ele, sua esposa e dois amigos no Arlene’s Grocery – depois de muito ralar para descobrir o nome da balada, porque cada um tinha entendido uma coisa diferente (eu tinha anotado Alen Grossery, até que tava perto rs).
O lugar fica no Lower East Side e não sei dizer como é a programação nos outros dias, sei que no dia que fomos acertamos em cheio: a banda The Lesson estava fazendo um som incrível.
Eles têm um vocalista com voz aguda, naipe Philip Bailey, do Eart Wind & Fire, um MC que mandava uns raps no meio, percussão, sopro, sons eletrônicos, uma loucura. Era tudo o que eu queria – e muito mais. No intervalo do shows ainda rolou uma galera dançando break no meio da pista, sensacional! Veja no vídeo uma apresentação da banda:
Balada funk + Karaoke
Outro lugar recomendado pelo Marivaldo era o tal do Groove, em West Village. Me indicaram também o Cafe Wha e o Village Undergroud, mas de sábado esses outros tinham shows de stand up comedy e não era o que eu queria. Eles ficam todos na mesma rua, onde fica também o famoso Blue Note, de jazz, que na programação do mês também tinha Bebel Gilberto e Seu Jorge.
Caí lá até meio sem querer. Foi na volta da minha visita frustrada ao Brooklyn e foi mágico: eu escolhi aleatoriamente uma estação de metrô só para sair, pegar um wifi e descobrir onde eram essas baladas. Eis que assim que saio do metrô, me deparo logo com a primeira delas. Foda.
A banda que tocou nesse Groove era bem boa, só tocava covers incríveis de Amy Winehouse, Marvin Gaye, Stevie Wonder etc, mas confesso que não lembro o nome do grupo.
De lá, resolvi encerrar minha viagem em um karaoke: depois de tanta música, tanta gente mandando bem, fiquei com fissura de cantar e aproveitar o anonimato. Acabei só cantando uma música, fiquei sem graça. O pessoal mandava tão bem que me senti dentro do The Voice, só tinha profissa ali (se liga no vídeo que eu fiz de um dos caras aí embaixo)! Bom, valeu a tentativa rs
Note to self: não cantar em um Karaoke em Nova York. Eu provavelmente seria expulsa, hahaha!