A viagem a Nova York foi a trabalho e a pauta principal era a cena musical da Broadway – o que rendeu essa matéria aqui com um roteiro especial para fãs do gênero.
Aproveitei a ocasião para ficar mais alguns dias e, de quebra, fazer logo uma viagem bastante musical – em todos os sentidos: teve coral no Harlem, museu e até karaokê. Vou escrever sobre cada uma delas, começando pelo espetáculo que mais me marcou: Aladdin
* Este post é totalmente parcial e apaixonado *
É a montagem que aguardei a VIDA para assistir, pois era meu desenho favorito da Disney. Superou as expectativas e me juntei às crianças que choravam de emoção nas cenas fofas ou levaram sustos com os efeitos especiais do gênio. As danças, os cenários, o figurino, as coreografias, enfim, foi tudo perfeito.
Bom, e o gênio é uma atração à parte: o ator James Monroe Iglehart deu um toque mais suingado ao personagem e misturava nas danças e nas músicas um pouco de R&B. Interpretação sensacional que rendeu um prêmio Tony no ano passado. No vídeo abaixo tem o agradecimento dele e uma palhinha do musical:
Apesar de a abertura ser bastante impressionante, os números que realmente me impactaram foram das músicas “Friend Like Me” (quando surge o gênio), “Prince Ali” (que no desenho eu achava até meio chatinha, mas no teatro a apresentação é de embasbacar) e, claro, “A Whole New World”, a baladinha do casal, que é quando o melhor dos efeitos visuais acontece: ***spoiler alert*** eles passeiam no tapete voador. Ok, quem lembra do filme já sabia e acho não tem problema estragar a surpresa, eu juro que ao vivo o encanto continua sendo grande.
Na saída, ainda fiz a tiete e fui lá esperar os atores para tirar uma foto e pedir autógrafo. E valeu a pena, principalmente pelo segurança que fica ali na porta do camarim, o Steve. Ele já tinha trabalhado no Rei Leão, Mary Poppins e no Good Morning America.
Cada vez que a porta abria, os fãs apontavam a câmera e se amontoavam na grade. “Relax! Quando o gênio sair, vocês vão saber!”, dizia ele. “Já sabem o que vão pedir? Vocês só terão direito a um pedido para o gênio!”, brincava.
“Eu amo meu trabalho. E essa é a melhor parte, a hora mais divertida”. Ele acaba sendo responsável por entreter a galera na espera. Ali, ele era o gênio que tinha o poder de abrir uma porta e realizar os desejos dos fãs.